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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Nosso Autor participa da "Coletânea de Natal" com outros autores nacionais.

Nosso autor Marcello Silva, que recentemente lançou o livro "O Pescador", participa de uma coletânea de natal juntamente com outros 27 autores nacionais. O livro se chama "Natal do Castelo Literário" e é composto de crônicas e poesias natalinas. A Obra é uma idealização do 'Castelo Literário' e editado pela 'Editora PenDragon'. O livro já pode ser adquirido através do site da editora (AQUI)



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Adquira o Livro "O Pescador" com o autor Marcello Silva


O Livro "O Pescador" do escritor chavalense Marcello Silva já se encontra com autor. 



Como adquirir o Livro?


1 - Entre em contato com autor, através do Facebook ou WhatsApp: (88) 9 8854 6209. e-mail (marcsantosilva@gmail.com)
Preço: R$ 30,00. Entregamos em todo o Brasil (frete incluso)

2 - Através do site da editora: Chiado Editora

3 - Através de site parceiro: Livraria Easybooks 

4 - Através de site parceiro: Bertrand Livreiro

5 - Através de site parceiro: Livraria Wook


Sobre a Obra: 

Chiado Editora
Autor: Marcello Silva
Data de publicação: Outubro de 2015 
Número de páginas: 148 
ISBN: 978-989-51-4930-8 
Coleção: Prazeres Poéticos 
Gênero: Poesia 

Sinopse

Palavras pescadas do âmago da rotina, sob uma óptica poética peculiar. O autor põe em suas metáforas, uma intensidade e uma verdade que chega a transbordar, pelas páginas, uma vontade de sermos o próprio texto.
Desde os devaneios de suas paixões, passando pela saudade da terra natal, até ao contexto social político, O Pescador navega em uma poesia bruta e sutil. Paradoxo? Simetria, talvez.
Ler esta obra é se apaixonar pela simplicidade que as metáforas ainda podem nos provocar na alma.




Mais Informações: Marcello Silva


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nosso Autor participa de bate-papo literário na Escola Jaime Laurindo em Barroquinha

A Escola de Ensino Médio Jaime Laurindo da Silva, situada em Barroquinha/CE, realizou nos dias 14 e 15 de outubro a "II Mostra de Iniciação Científica e Literária". Na programação houve um bate-papo literário com a escritor chavalense Marcello Silva, autor do livro O Pescador. Diante da plateia dos docentes, discentes, colaboradores e visitantes, a autor falou sobre sua obra e respondeu as perguntas dos presentes. Dissertou sobre o processo criativo da escrita, bem como, evidenciou seus autores preferidos e os futuros projetos literários. 


Segundo o autor, "O Pescador" já está fase final de produção, aguardando apenas alguns trâmites burocráticos. Ainda, segundo ele, o lançamento está previsto para acontecer em Chaval/Ce em novembro, mês em que o município faz aniversário de emancipação política. Seria uma forma de presentear sua terra natal. Mesmo assim, O Livro já se encontra em pré-venda no site da Chiado Editora.

Mais fotos (AQUI)



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Livro "O Pescador"já está disponível no site da Chiado Editora


O livro do nosso blogueiro Marcello Silva, já está disponível no site da Chiado Editora. O livro físico custa R$ 30,00 (11,00 Euros) e o Ebook R$ 9,00 (3,00 euros). Em breve poderá ser efetuada a compra pessoalmente com o autor. Local e data do lançamento ainda a ser marcado. 


Obs: Reservas já podem ser feitas pelo email marcsantosilva@gmail.com ou pela fanpage O Pescador

Data de publicação: Outubro de 2015
Número de páginas: 148
ISBN: 978-989-51-4930-8
Colecção: Prazeres Poéticos
Género: Poesia


Sinopse

Palavras pescadas do âmago da rotina, sob uma óptica poética peculiar. O autor põe em suas metáforas, uma intensidade e uma verdade que chega a transbordar, pelas páginas, uma vontade de sermos o próprio texto.

Desde os devaneios de suas paixões, passando pela saudade da terra natal, até ao contexto social político, O Pescador navega em uma poesia bruta e sutil. Paradoxo? Simetria, talvez.

Ler esta obra é se apaixonar pela simplicidade que as metáforas ainda podem nos provocar na alma.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Livro "O Pescador" - Marcello Silva

Assinei, recentemente, um contrato com a Chiado Editora, a maior editora em língua portuguesa do mundo, para publicação e comercialização do livro de poesias e crônicas “O Pescador”. O projeto do livro já estava em andamento, entretanto, para uma produção independente. Com o ‘okay’ da Chiado a obra ganha nova roupagem.

A primeira edição é de 1.000 exemplares, sendo que a venda e distribuição de 200 unidades ficarão por conta do autor e os demais por conta da editora, disponibilizados em várias plataformas de venda: sites, livrarias, etc.

As ilustrações da obra será do artista plástico chavalense Frank Carneiro. Quanto ao prefácio ficará por conta da professora Fátima Oliveira que definiu a obra assim: “... a ousadia presente em cada poema estimula também, o pensamento e o desejo juvenil de quem o ler, são desejos de amar, de se apaixonar, proporciona sentimentos exagerados a ponto de excitar a vida e suas aventuras, sobretudo a vontade de vivê-la...”

Sobre o autor: 

Marcello Silva é bacharel em Contabilidade pela Universidade Federal do Piauí e blogueiro. Nasceu na Zona Rural de Chaval/CE, na Fazenda Poção. Começou a rascunhar poesia no ensino fundamental ao observar, nos livros didáticos, os poemas dos grandes mestres da literatura mundial. 

É filho de agricultores e morou na zona rural ate aos vinte anos, onde aprendeu a observar a natureza e pescar a poesia de seu silencio.


Sobre a editora:

A Chiado Editora é especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos, sendo neste momento a maior editora em Portugal neste segmento, e uma das editoras em maior crescimento no Brasil. Em pouco mais de sete anos de existência, a Chiado Editora revolucionou o mercado do livro em língua portuguesa, editando mais de 1000 novos títulos por ano 

Texto aliciante: 

Palavras pescadas do âmago da rotina, sob uma óptica poética peculiar. O autor põe em suas metáforas, uma intensidade e uma verdade que chega a transbordar, pelas páginas, uma vontade de sermos o próprio texto.

Desde os devaneios de suas paixões, passando pela saudade da terra natal, até ao contexto social político, O Pescador navega em uma poesia bruta e sutil. Paradoxo? Simetria, talvez.

Ler esta obra é se apaixonar pela simplicidade que as metáforas ainda pode nos provocar na alma.

Welligton Magalhães – Site Chavalzada



Links: 



A última quimera

Engana-se quem pensa que o respirar seja o último ato de vida. Há tantas formas, horripilantes de morrer, mas, certamente a mais desgraçada seja aquela em que, ainda, é fogosa a respiração e os ‘sentidos’ biológicos permaneçam em pleno funcionamento.


Morre, miseravelmente, aquela insana criatura que já não mais sonha, que não tem algo pelo qual esperançar. Morre lentamente o homem que não rir da insignificância; das metáforas; das rosas; das pedras... Do silencio até. Morre aquele cujo infinito agora é um amigo estranho de face fugidia. Morre em desventura, o ser infame que não sonha com a possível glória do amanhã. 

Morre, diariamente, milhares desses indivíduos e que, como zumbis, perambulam sobre a existência. Se não sonhas, se não acreditas, se não tem esperança, então não vives! Lamento dizer... Corpos ambulantes cujas almas exalam mau cheiro pela face da terra.

A esperança é a última quimera e ela sobrevive ao homem. O corpo se vai, mas, ela sobreviverá nos sonhos de outrem.




O Pescador - Chaval, junho de 2015

As três meninas

Não sei qual das três é a mais menina, tão faceiras assim, como poderei diferencia-las? Três mulheres e algo em comum, não sei é a “covinha” do rosto ou o jeito simples de andar. As duas meninas menores é a quarta geração, contada a partir da menina maior. Entretanto, entre elas, duas outras gerações de ‘Marias’ completa o ciclo.


Quantas mudanças nesse, quase, um século de diferença entre elas. No entanto, alguma coisa permanece como sempre e sempre permanecerá assim. E como permitir um diálogo entre elas sem notar o choque de geração? Inevitável. Uma faz paçoca de torresmo no pilão de pau d’arco e as outras ingerem achocolatado industrializado; uma brincou de boneca-de-pano e a outras duas brincam em aplicativos de tablet e smartphones; uma não teve oportunidade de estudar, as outras já querem aprender inglês.

Mundo, vasto mundo, em que volta agora tu estás?! A menina mais velha transborda sabedoria, as meninas mais novas tem sede de conhecimento. Como chegar a um acordo ou o que dizer a elas? Não, é São Jorge matando o dragão! Não, são crateras causadas por meteoritos! Sim, lobisomens existem! Não, lobisomens não existem, isto é lenda!

Enquanto isto, degusto meu café feito por uma das ‘Marias’, cuja essência, é repassada de geração em geração do princípio à eternidade...


*Dedicado a Maria da Conceição, Maria Cecília e Alessandra

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Basta!


É como se me bastasse esse instante em que habito

É tudo de necessário que necessito para existir
Gritos do passado ecoam nas paredes e eu os renego
Como quem dispensa a droga que o alimenta, por saber que ela também o matará...

Renego teus beijos e tuas promessas fáceis 
Esse teu cheiro de éter não mais me ludibriará 
Já conheço seus truques... Mágica repetida

Basta!

Não quero voltar a habitar teu mundo incerto
Ainda que belo e alucinógeno. Não, não a quero!
Basta!



segunda-feira, 23 de março de 2015

Doce Veneno


Me perdi no instante em que te vi
Me desgracei em tua graciosidade
Malévola princesa...

Que é isto de insano em ti,
Que, ao passo que me sustenta,
Também me devora ?

Querer teu amor
É mesmo que desejar cicuta
É morrer por uma razão que só eu conheço...

Marcello Silva - PHB, 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Rua Afonso Pena

A princípio poderia ser, apenas, mais uma Rua Afonso Pena dentre as dezenas existentes no Brasil. Mas, não. Não está situada no bairro Pindorama na cidade de Parnaíba-PI. Esta rua tem suas peculiaridades que a torna única. Pista estreita, retilínea e asfalto negro igual a tantas outras. Mas, é a sua gente, é o seu povo que vivem suas casas ou desfilam por tuas calçadas, que faz a diferença.

A rua acorda antes do sol, às 5:00 horas da manhã os passarinhos começam a disputar atenção com a voz rouca do peixeiro: “olha o peeeeixe!”. Aquele grito entra no meu sono como uma pedrada. É o primeiro alarde do despertar do dia. Às 06:00 horas é a vez do senhor da tapioca, cuja face e nome também desconheço, porém, sua voz reconheço a quilômetros. E ele insiste em parar em frente ao portão e gritar algumas vezes: “tapiooooca!” e este é um tapa no meu último sono. Desperto. Tenho vontade de ir lá dá bom dia ao senhor e comprar algumas tapiocas para ver se são tão boas quanto as que minha avó faz, mas, aquela preguiça matutina não deixa. Ainda tenho meia hora. É quando passa o “homem do cuscuz” e o grito desse é mais hilário e eu não saberei descrevera aqui. Tive que ouvir por uma semana para compreender o que dizia: “cus...cuzzzz!” algo assim. O cuscuz eu já provei e é bom, claro que não se compara com o cuscuz de milho feito na comunidade Poção (Chaval/CE), mas, é apreciável. 
 
A Afonso Pena é uma reta, em cujo asfalto, além dos vendedores ambulantes, também passam pessoas “normais” sem gritos e sem pressa alguma. Nas calçadas nos finais de tarde se observa cadeiras, conversas... Café. De vez em quando aparece um “engraçadinho” se sentindo o dono da rua com sua moto “envenenada” empinando pneu, se exibindo... Caindo. 
 
Nos finais de semana tem os famosos “espetinhos”, são uns quatro ao longo da rua, além dos assados de carnes, baião e feijoada, neles também são vendidos um sarapatel e uma panelada que são coisas absurdas de boas.
 
‘Eita vidão!’ sentar na calçada ao domingo e observar o movimento de pessoas, coisas, sons... Vidas. Rua Afonso Pena parece um ser com vida própria, em cujas vias (veias) pulsa um sangue negro de concreto.
 
P. S.: Afonso Pena foi presidente do Brasil entre 1906 e 1909.
 
Marcello Silva – PHB, 01 de Fevereiro de 2015.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Crepuscular



(a Carmen Silvia Presotto)

Cai a tarde aos pés
Implorando poesias.
Declamo Billac
Leio Carmen

Café puro me congela os neurônios
o conhaque falsificado não me alegra…
Tenho a tarde e as dobras do tempo
em encaixes com postigos…

Entre poemas invento veredas
vestígios de caligrafia
sinais de poesias.

Me identifico…
me perco entre metáforas na solidão crepuscular…


Marcello Silva

sábado, 3 de janeiro de 2015

Taquicardia


Ela adentrou aquele recinto como se trouxesse, no olhar, todos as minhas fantasias. Anjo? Mulher? Quem era enfim, aquele ser que passava...Desfilava com batom vermelho, rosto corado de blash. Como ela descobriu minha realidade? De que portal ela fugiu dos meus sonhos?
Seus olhos fugidios, fingem não me ver... Sensualiza. Vento no rosto, cabelo esvoaçam, parecem chamas... Coração queima... Taquicardia.


P.S: 
AMOR PLATÔNICO.
No romantismo - sinônimo do amor inatingível do qual o amante teria a satisfação no espírito - o sentimento de amor, por si, já se basta.
(Dizem que os poetas não sobrevivem sem seus amores platônicos)