terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Crepuscular



(a Carmen Silvia Presotto)

Cai a tarde aos pés
Implorando poesias.
Declamo Billac
Leio Carmen

Café puro me congela os neurônios
o conhaque falsificado não me alegra…
Tenho a tarde e as dobras do tempo
em encaixes com postigos…

Entre poemas invento veredas
vestígios de caligrafia
sinais de poesias.

Me identifico…
me perco entre metáforas na solidão crepuscular…


Marcello Silva

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