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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Crônica | Preso o maior assassino de “corrente de internet”


Foi preso na manhã desta quarta-feira, na região central da cidade, José Otariano Verídico mais conhecido como “Zé Delete”. Sobre o dito-cujo, recaem inúmeras acusações: segundo a polícia local, são mais de cem assassinatos de “correntes da web” só este ano. Estivemos na delegacia e fizemos uma entrevista exclusiva com Zé Delete. Confira a conversa na íntegra:

Reportagem: Segundo o delegado, você é acusado de assassinar “correntes na internet”, procede?

Zé Delete: Sim, senhor! Sou eu mesmo. Sou bicho ruim.

Reportagem: Como começou essa vida de assassino? A primeira vez que você deletou uma corrente de internet ?

ZD: Faz tempo, senhor! Comecei no e-mail. Todo dia recebia e repassava. Teve um dia que o meu ‘PC’ “deu pau” e não repassei o e-mail que era sobre um cara que tinha caído no tanque da fábrica da coca-cola e tinha ficado todo corroído. Enfim, aquilo me deu náuseas.

Reportagem: E o que aconteceu a partir daí?

ZD: Fiquei apreensivo por não avisar os amigos. Andei pensativo pela cidade. Entrei no primeiro bar e bebi  um porre de coca-cola. Não aconteceu nada. Me senti  livre e desde então virei vida louca. Deleto tudo... Não repasso...

Reportagem: Continue Sr. Verídico...

ZD: Verídico é o c@r@lh*, meu nome é Zé Delete...

Reportagem:  Ok , ok... Continue.

ZD: Pois é... Comecei a matar as correntes. Matei aquela da agulha contaminada no cinema com vírus da AIDS... Aquela outra para salvar as baleias do Atlântico... Sem remorsos.

Reportagem: Mas você passou do e-mail para as redes sociais, não é isso?

ZD: Sim, sim. Foi quando apareceu o Orkut. Não divulguei a comunidade da campanha em prol da operação urgente da Silvinha que só tinha dois meses de vida, etc. Depois veio o Facebook e aí aumentou os assassinatos. Já sei que vou pro inferno por não “curtir”, “compartilhar” e nem comentei “amém” na postagem de uma foto que tinha Jesus  e outro moço de chifres. Preferi “só olha” e “ignora”. Também não compartilhei a imagem de uma garotinha que possuía “lapitospira’ que a cada compartilhamento, o Facebook doaria 10 centavos à família da criança... Enfim, são tantas correntes delatadas e ignoradas.

Reportagem: Mas seus índices de assassinatos aumentaram agora com o surgimento do Whatsapp, correto?

ZD: É verdade. Com o avanço da tecnologia aumentou também o número de idiotas que repassam. Fazer o que né?! Só aumenta minha ficha criminal (risos)

Reportagem: Lembra algum assassinato de corrente pelo WhatsApp?

ZD: Com certeza, senhor! São vários né... Tem aquela da capivara maconheira; do “hoje é o dia nacional da admiro você” que tinha que compartilhar com 20 amigos; o da batalha dos anjos contra as forças do mal que é pra compartilhar com 15 amigos pra forças do bem vencer;  tem aquela que compartilhando, a bateria do celular iria carregar automaticamente ou ganharia créditos da operadoras de telefonia... Tem a Buda sorridente para receber dinheiro... Enfim.

Reportagem: E como vai ser para sair dessa...?

ZD: Sou Zé Delete, tio. Vou sair daqui e vou voltar “pro corre”. Deletar, ignorar, deletar... Nasci pra isso...

Nota: Ao final da reportagem o delegado responsável nos informou que a situação de Zé Delete é grave, entretanto, a defesa já havia entrado com pedido de habeas corpus  e ele, provavelmente, aguardará o julgamento em liberdade. Enquanto isso nossa sociedade de alienados estará a mercê  de uma fora da lei de alta periculosidade (sapiência) como Zé Delete. Não podemos deixar isto acontecer. Sendo assim, curta, comente e compartilhe esse post até chegar às autoridade competentes. A cada curtida será doado 10 reais para pagar advogado de acusação de Zé Delete. Não se esqueça de digitar “Amém”.



SILVA, Marcello. 2016

P.S.: "esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016


Biografia | Marcello Silva


Marcello Silva é bacharel em Contabilidade (UFPI)


Estudante de Direito (UESPI).


Autor do livro de poesias "O Pescador"(Chiado Editora).


Participou do projeto literário “Enredado”(Editora Vidráguas).


Editor dos blog: Chavalzada

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Cordel à Chaval - Ilha de Pedra



SIMPLESMENTE CHAVAL


Surgida no acaso dos anos
A princesinha do litoral
Posta entre rios e marés
Cidade da pedra e do sal 
Eis a irreverente e ilustre 
Eis a pequena Chaval. 


A origem do seu nome é um enigma 
Mistério que ninguém desvenda 
Uns dizem que é devido ás chaves 
Achadas que se tornou lenda
Outros afirmam ser palavra francesa 
Que traduzindo quer dizer fazenda


Ao final do século dezenove 
Chegaram os primeiros povoadores 
Vindo de Ibuassú toda família 
Carneiro Cunha e servidores 
Sendo de Chaval, portanto 
Os primeiros moradores 


Descendente dessa mesma família 
Veio da cidade o fundador 
José Carneiro da Cunha 
De título chamado Monsenhor 
Homem de fé em bons princípios 
Que mostrou a nossa gente seu valor 


Mil novecentos e cinquenta e um 
Se deu sua emancipação
Em vinte e dois de novembro
Politicamente sua “libertação” 
Francisco Thieres Carneiro 
O primeiro prefeito na ocasião 


Geograficamente está situada 
Ao extremo norte do Ceará
Tendo Luis Correia a oeste 
A leste Barroquinha lá está 
Ao sul o município de Granja 
Ao norte as águas calmas do mar. 


São mais de *doze mil habitantes 
Segundo o último censo populacional 
**Duzentos e trinta quilômetros quadrados 
É a sua extensão territorial 
***Quatrocentos e vinte mil metros 
Distante de nossa capital 


São mais de vinte localidades 
Ao longo de sua extensão 
Distrito é só Passagem dos Vaz 
Porém, tem Carneiro, Jatobá, Poção 
Vereda, Pau D’arco, Retiro, Malhada D’areia 
Nova Olinda, Mucambo, São Paulo, Japão... 


Pontos turísticos aqui existem 
São bonitos por natureza 
Tem o Caldeirão, Pedra da Santa 
Açude Itaúna com sua profundeza 
Tem os postos da Missa e do Mosquito 
Da ****Carnaúba a vista é uma beleza 


Sua cultura resiste ao tempo 
Ela é rica e diversificada 
Temos lendas, comidas típicas 
Festas juninas e vaquejadas 
Dançamos capoeira, bumba meu boi. 
A tradição, assim é preservada. 


Tens um povo de muita fé 
Variadas religiões para adorar 
Têm católicos e evangélicos 
Terreiro de Ogum e Iemanjá 
Tem umbanda e espiritismo 
E alguns Testemunhos de Jeová. 


Sua vegetação é basicamente 
A caatinga e manguezais 
Clima quente, alto grau 
Muito calor por aqui faz 
Quando inverno a coisa muda 
Chove que não para mais 


A economia gira em torno 
Da agricultura e extração de sal 
Também atacado e varejo 
Pecuária e pesca artesanal 
Ainda temos em complemento 
Feira livre, comercio informal. 


Eis, portanto, Chaval 
Em evolução e crescimento 
Sendo beijada pelas marés 
Ao passar contínuo do tempo 
Sustenta grande esperança 
Em busca do desenvolvimento.


OBS:
* - 12. 617 habitante
** - 238 km2 de extensão
*** - 425 km de Fortaleza
**** - Pedra da Carnaúba com 100 m de altura




quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Crônica | Dona Birica


(à Vó Birica)

“Ah meu filho, estou muito cansada...” é a frase dela mais usual, ultimamente, depois de ter “criado” doze filhos, além de cinco outros que morreram antes de completar um ano de idade. E ainda ajudou a matriarca dos Araújos a ‘criar’ o seus.
Seu nome é Maria, igual a tantas outras ‘Marias da Conceição’. O Silva é o detalhe que a torna de aço. Ela casou aos quinze anos, ficou viúva aos sessenta e em sua vida, incorporou uma heroína digna dos melhores roteiros hollywoodianos.
Hoje, aos 83 anos, 12 filhos, 37 netos e 48 bisnetos, ela contempla o silencio enquanto espera a água ferver para seu café mágico. Cansada e dolorida, mas, inquieta. Levanta ás cinco horas da manhã para seus afazeres domésticos. Por vez, desconfio que não seja humana: como pode tal bravura?
Seu corpo, de que matéria é constituído? Cada cabelo branco e cada ruga em seu rosto é uma página da vida, uma lição aprendida, cuja experiência foi preciso cravar na pele para que outrem, ao observar, também aprenda que a vida, para ter sentido, é preciso ser construída de desafios, batalhas e obstáculos quase intransponíveis.
De tudo, o que mais admiro é seu silencio que me cortam as metáforas... Aquele olhar para o vazio que esconde mistérios que jamais decifrarei. Não sei o que pensa. Se sente saudades de ontem ou se sonha com o amanhã.
Enquanto isso, o café já está pronto e ele tem gosto de flores e cheiro de fadas. Acho que, um pouco da sua essência, escapa em tudo que ela faz.


SILVA, Marcello. O Pescador. Chiado Editora, 2015. 102 p.

P.S.: Dona Birica faleceu último dia 09 (Novembro de 2016)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Poema | Superlua


Imagem: Sergei Grits/ AP



Tocou-me uma lua cheia
Quando eu, inebriado de amor,
No Porto das Canoas adormecia.

O que mais deseja um homem apaixonado,
Senão uma 'superlua' cheia?
Eu no discurso derradeiro calo-me.
Posto entre amigos e inimigos observo-os.
Se carrego em mim dez segredo grudados à Pele
Escondo-os sob a intensa melanina...

'Lua chavalense' que aqueceu a alma amante,
Por um instante, do meu triste poema .

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Celebrando Drummond no Colégio Dez em Parnaíba/PI



Os poetas Marcello Silva, Jailson Júnior e Claucio Ciarlini estiveram reunidos ontem (31/10) no Colégio Dez, em Parnaíba/PI, para falar de literatura em alusão ao Dia Nacional da Poesia e também, para homenagear Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas da nossa literatura.

Os poetas foram recepcionado pela professora Rossana Carvalho que os apresentou aos alunos. Muito entusiasmo e alegria marcou o encontro de gerações em torna da poética 'drummoniana'

Os autores começaram declamando um texto de autoria do escritor e editor Claucio Ciarlini.

Depois de uma breve apresentações de cada autor, foram declamados textos em homenagem a Drummond. Posteriormente, foi aberto espaço aos alunos. Pasmem! cada composição poética mais bela que a outra. Talento. Os alunos que se arriscaram a ler suas poesias autorais, simplesmente arrasaram! 

E finalizando o encontro, os poetas alternaram em estrofes de um poema sobre esperança. Esperança é o que move a poesia, a arte e o mundo.
Os alunos participantes ganharam brindes de livros e exemplares do O Piagui Culturalista.

Viva a poesia. Viva Carlos Drummond de Andrade!

Continuemos homenageando esse grande mestre Baixe o material gratuitamente e esparrame homenagens a DRUMMOND >>>
https://drive.google.com/…/fol…/0B0uX2NVWuWdRZUt2OUVfWUtfWVk






























Fotos: Jailson Júnior e Rossana Carvalho


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mais sobre o Conto "O Lobisomem de Santa Cecília"


O conto "O Lobisomem de Santa Cecília" é uma narrativa leve e retilínea. Narra uma história de um lobisomem baseada na lenda com alguns traços verídicos que ocorreu na região da zona rural de Chaval/CE. 



No conto, Manoel Redondo é um andarilho que carrega a fama de se transformar em lobisomem em noite de lua cheia. Quando ele chega a Fazenda Santa Cecília, começa a acontecer a história narrada. A Fazenda é de propriedade de Coronel Inácio de Pinho que é casado com Dolores Nogueira, mulher religiosa. Dolores não gosta da chegada de Manoel à fazenda por um motivo....

Quer ler, gratuitamente,  o conto completo?


Então preencha nosso formulário de contato ( lado direito no blog ==>>>>>) manifestando esse interesse.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nosso texto no "Declame para Drummond 2016"

O poema "Louco" do nosso autor Marcello Silva fará parte do Projeto 'Declame para Drummond 2016" que visa homenagear o poeta Carlos Drummond de Andrade.



O projeto de circulação de poesia autoral mais democrático e criativo do Brasil, Declame para Drummond, vai ganhar as ruas do Brasil no mês de outubro de 2016 em celebração aos 114 anos do poeta maior, Carlos Drummond de Andrade. Iniciado em 2010 sob a coordenação da poetisa e ativista lírica Marina Mara, mais de 300 poetas já participaram do Declame para Drummond e tiveram importante projeção na cena literária, principalmente em suas cidades, nas quais estamparam jornais, autografaram poemas. Este ano 162 poetas se inscreveram e terão seus poemas espalhados pelo meio do caminho desse vasto mundo que é nosso país. (Baixe gratuitamente o material AQUI)


terça-feira, 18 de outubro de 2016

Nosso autor Marcello Silva é acadêmico fundador da AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura


Nosso autor Marcello Silva, foi convidado pelo Escritor Djalma Pinheiro para compor a AMCL - Academia Mundial De Cultura E Literatura. E entidade é uma forma de aglutinar, neste novo mundo da internet, todos os artistas e também os amantes da arte em todas as suas formas. As atividades da Academia foram iniciadas dia em 22 de agosto de 2016. 

Compõe-se a Academia de trinta e cinco Membros Titulares de cadeiras numeradas que serão os escritores, poetas e poetisas., membros honorários artistas de todas as áreas de atuação artística ou cidadãos amantes das artes, membros beneméritos e membros correspondentes. Os Acadêmicos são dos diversos Estados do Brasil, além da participação de membros europeus e africanos. 


Marcello Silva ocupa a cadeira de número 29 tendo como Patrono o poeta cearense Patativa do Assaré.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Poema | Enquanto Vivo

ENQUANTO VIVO

Em devaneios vivo mergulhado inteiro
Sedento lançado na louca vertigem
Em que me vejo num beijo derradeiro
Emanado de tua linda boca virgem

Insana euforia por um beijo 
Ainda me invade fugazmente 
Como se cá, esse louco desejo. 
Consumisse-me a inocência lentamente.

Tua face de anjo me persegue 
Ainda que eu em fuga me esquive 
A ti, pois, já estou entregue. 
De uma forma que nunca estive.

Se por medo fujo sem pensar 
É por não saber que me apreendo 
Que se afastar de ti é se aprisionar 
De tanto fugir, é aos teus braços ir correndo.

SILVA, Marcello. O Pescador. Chiado Editora, 2015. pg 41




domingo, 11 de setembro de 2016

O Livro "O Pescador" na abertura do II Arte Coletiva.

Ontem (10/09) ocorreu a abertura do II Arte Coletiva no Teatro Saraiva na cidade de Parnaiba/PI. O evento começou as 19 h e teve a participação de inúmeros artistas cada qual com seu estilo de arte. Desde os Origamis de Monique Ripardo, passando pelas Artes Plástica de Dacira até as Poesias de Marcello Silva. 
Na ocasião o Sr. Joaquim Lopes Saraiva, proprietário do espaço, agradeceu a presença de todos e enfatizou o trabalho de Dacira Brandão na organização do evento. Dacira, por sua vez, evidenciou a união dos artistas na realização do trabalho. 
O Livro O Pescador esteve em evidencia no evento com as declamações de suas poesias por seu autor Marcello Silva.   


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Crônica de Natal | O Menino Augusto


Há três anos seguidos que Augusto esperava pela visita do Papai Noel. Aquele bom velhinho de voz rouca e roupa estranha, assim como ele era descrito pela professora. Nas outras ocasiões, Augusto dormira cedo e por isto, não viu quando o Noel passou. Mas, dessa vez seria diferente. Já com nove anos, ficaria acordado a noite toda, pois sonhava cada vez mais com sua bicicleta vermelha.


A noite chegou devagarzinho, com sua fome de loba, ingerindo a poeira crepuscular do dia interiorano. Augusto, de olhos atentos nos céus, nem quis jantar. Ceia? Não. Apenas, uma mistura de feijão, arroz, farinha e peixe pescado no açude defronte a casa. Nada ali lembrava o natal das histórias dos livros, que eram lidos na escola. Casa de taipa com lamparinas pelos cômodos. Não tinha chaminé. E por onde o Papai Noel desceria? 

A cada “estrela cadente” o coração de Augusto disparava. Não era. A noite foi se engessando a medida que eram apagadas as lamparinas, uma a uma. Restou silêncio e escuridão. O frio começou a incomodar a esperança daquela criança que acreditava no sonho de ter uma bicicleta vermelha. Mas, como? Papai Noel existe?

Pouco a pouco, a noite vencia Augusto. O galo já havia cantado, isto significava que era madrugada e as lágrimas quentes descia pelo rosto frio do menino que soluçava, desaguando a criança que até então, habitava ali... No Alpendre adormeceu.

SILVA, Marcello. Natal do Castelo Literário. Ano 2015 - Editora PenDragon

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Projeto “Pescando Poesia nas Escolas”


1 - Introdução
A elaboração desse pequeno projeto tem em vista dois objetivos: O primeiro objetivo visa apresentar as poesias do Livro O Pescador, fazendo com que os alunos tenham um contato diferenciado com a poesia. A ideia é que se trabalhe com o aluno de uma maneira mais livre, mais lúdica e menos escolarizada, por meio de atividades em se tenha a possibilidade de fazer inúmeras leituras de poemas escolhidos pelos alunos, sem se preocupar com exercícios rotineiros
O segundo objetivo é fazer com que os alunos se sintam motivados a ler cada vez mais, e por conta própria, textos poéticos; procurar estimulá-los por meio do prazer que a leitura de poemas pode proporcionar; buscar poemas na biblioteca, na internet, nos sebos, nas livrarias, etc.
2 - Conversa sobre poesia
O encontro se inicia com uma breve apresentação do autor e do livro O Pescador, de como foi produzido à obra.
A conversa continua com o diálogo com os alunos sobre poesia (o Pescador): gêneros, autor, título e formas de expressão.
Durante esta conversa, serão definidos poema e poesia e também trabalhar a função e difusão da poesia. Ou seja: o que ela significa na vida dos alunos, o que eles pensam sobre este gênero e como têm contato com ele. Neste momento será trabalhado também o conceito de linguagem poética, a exploração do sentido conotativo das palavras e a utilização das figuras de linguagem.

A rima
Uma das características que estruturam o texto poético: a rima. Uma abordagem sobre a rima e sua importância no contexto poético.
Verso e estrofe
Conceitos de verso e estrofe. Esclarecendo neste momento que cada linha do poema constitui um verso e o conjunto deles que, em geral, apresenta um sentido completo, formam uma estrofe.
Será abordado o verso livre como aquele que possui leis próprias, sem um ritmo predeterminado ou predefinido, no qual a metrificação obedece a um padrão mais livre, seguindo a sensibilidade do poeta e permitindo uma série de efeitos especiais não anteriormente experimentados pela poesia tradicional.

3 - Seleção, leitura em voz alta e discussão em grupo de poemas

A atividade estará voltada a um trabalho mais sistemático com a leitura. Primeiramente, em grupos (no máximo cinco pessoas), os alunos deverão escolher, dentre os textos do livro de poesia O Pescador, aquele texto (poema) que achar mais interessante.
ideia central é que os alunos tenham a possibilidade de ler vários poemas e que possam discutir entre si até chegarem a um consenso quanto ao poema. Depois disso, o aluno ou o grupo, podendo fazer uma espécie de jogral, poderá ler o poema escolhido. Será questionando a respeito do porquê da escolha, se os outros grupos também gostaram, qual a parte que mais chamou a atenção, etc.
Para finalizar, os textos escolhidos serão discutidos...

4 - Composição coletiva de um poema
Os alunos deverão se reunir em grupos de 4 a 5 alunos. Cada aluno deverá escrever, em um pedaço de papel, uma palavra. Pode ser uma palavra que eles achem bonita pela sua sonoridade, pelo seu significado, que traga alguma lembrança boa, etc. O grupo colocará as palavras em um envelope, que deve ser trocado com outro grupo. Cada integrante do grupo, após a leitura das palavras recebidas do outro grupo, tentará escrever um poema em que todas as palavras sejam utilizadas.
No final, os alunos que desejarem, poderão fazer a leitura dos poemas realizados.

Os alunos terão total apoio do autor 

Fotos do projeto (AQUI)
Realização do Projeto nas Escolas Monsenhor Carneiro e Luzia Cardoso (AQUI)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Autor Marcello Silva participará de Livro que 'Celebra o Ceará'


Nosso autor  Marcello Silva, é um dos escritores convidados que estarão no Livro "Literarte Celebra o Ceará" composto por membros nacionais e internacionais da Alaf e escritores Cearenses.


A Literarte (Associação Internacional de escritores e artista) em Parceria com a Alaf (Academia de Letras e Artes de Fortaleza), lança a 7ª Antologia Poética da Alaf no mês de julho de 2016. O obra homenageia e Estado do Ceará, ressaltando sua cultura, beleza naturais, seu povo etc.

Alguns textos foram selecionados na época da tomada de posse que aconteceu em Cascais em 2015 e os demais convidados para o Livro Literarte Celebra o Ceará, a obra da Contra-capa é da Escritora cearense residente no Rio de Janeiro, Nara de Amorim Pamplona, a arte de Aline Rodrigues, nossa Capista, (Kappa- Facebook) e a revisão dos autores.

Com informações de Literarte

domingo, 26 de junho de 2016

Entrevista do nosso autor Marcello Silva ao 2º FLAL (Festival de Literatura)

O Escritor chavalense Marcello Silva, autor do Livro "O Pescador", participou no mês de maio do 2º FLAL (Festival de Literatura e Artes Literárias) onde ele cedeu uma entrevista, a qual você pode conferir na íntegra a seguir:


Entrevista: (Original AQUI)


1 - Carlos Almir Ferreira - O que a poesia representa na sua vida? E por que escolheu este gênero dentre tantos outros?
R – Poesia é respiração. Confunde-se com a minha própria essência de existência. Eu não escolhi, aconteceu. Mas, escrevo e pretendo publicar outros gêneros também.


2 - Dani Silva - Qual a sua inspiração para escrever seus livros?
R – Me inspiro muito no meu cotidiano. No meu povo. Na cultura regional


3 - Claudia Mina - Você acha que um autor precisa de uma editora para a publicação de um livro? Qual a sua visão sobre a publicação independente?
R – Não, necessariamente. Dependendo da editora, às vezes é melhor publicar de forma independente do que com uma editora que não te ajuda na divulgação, propagação e venda da tua obra. A produção independente te dá mais controle sobre tua obra.


4 - Michelle Paranhos - Como você constrói o perfil físico e psicológico do personagem principal de você? E do vilão ou antagonista? Vocês se inspiram em que ou em quem?
R – Primeiro é traçar o objetivo do personagem na trama, a partir daí é elaborar seu perfil baseado no cotidiano e realidade da trama. Pesco da minha realidade alguns traços físicos e psicológicos tanto do protagonista quanto do vilão. Livros, filmes, HQ, enfim tudo que leio ou assisto serve para complementar meus personagens.


5 - Luciana Do Rocio Mallon - Como você reage às críticas negativas?
R - Primeiro, temos que ter consciência do nosso trabalho para que não possamos ficar tão vulneráveis às críticas ou aos elogios. Ambos vão existirem. Aproveito o máximo da crítica negativa e tento utiliza-la como um mecanismo de aprimoramento da minha obra.


6 - Lari Patricio - Qual a sua opinião a respeito de clichês? Um livro bom é aquele completamente original, ou um clichê bem escrito pode ser bom? É possível fugir de clichês?
R – Clichês são necessários. Não se pode é utiliza-lo o tempo todo dentro de uma obra. Acredito que um clichê bem trabalhado, de vez em quando, mantém tua obra em percurso. É muito difícil fugir deles, então vamos utilizar o inimigo como aliado (rs)


7 - Miguel Rodrigues - Quando você escreve, tem consciência que seus pensamentos terão consequências?
R – Sim, sei que eles vão ‘invadir o mundo’. Escrever é uma forma direta de passar uma mensagem, então aproveito esta situação para conscientizar meus leitores acerca da realidade em que vivemos. Camuflo nas minhas metáforas uma mensagem social, política... Ideológica, etc.


8 - Dom Rodrigo Miranda - Você acha que participar de saraus e eventos sociais ajuda a vender o livro, ou, pode queimar o escritor por causa de intrigas e fofocas que podem acontecer?
R – Sim, a participação em eventos sempre ajuda, não só na venda em si, mas na divulgação da ideia do livro como um todo. Quanto às intrigas, elas acontecem, infelizmente, independentes disto. Precisamos de apoios mútuos entre nós mesmo.


9 - Carla Póvoa - Julga que existe um cenário mais apropriado que outro para o lançamento de um livro? Qual a maior motivação que leva as pessoas ao lançamento de um livro?
R – Acho que depende da obra e do autor. O que se pretendo com a obra. O público-alvo também conta na hora de escolher um cenário de lançamento. As publico tem que se sentir instigados a conhecer a obra, seja de um amigo ou desconhecido.


10 - Hidaru Mei - Você se inspira em um local/cenário real para criar seus livros?
R – Uma das críticas que recebo é que minha literatura é muito regional. Pois, minha poesia e prosa, em sua maioria, conta a cultura e o cotidiano da minha região (Nordeste brasileiro) e do meu povo.


11 - Cristiane Wimmer - Quando está escrevendo um livro, você consegue entrar na história? Passar a ser a personagem principal, e você passando por tudo, e contanto a história?
R – É um jogo de’ vai-e-vem’. Hora entro na história e escrevo como um personagem, em outras circunstancias tenho que está por fora, observando tudo e mantendo o enredo.


12 – Luiz Amato - Cite dois livros inesquecíveis, um nacional e um estrangeiro.
R – Como gosto de poesia vou citar “Poema Sujo” de Ferreira Gullar e “Os Sofrimentos do Jovem Werther” de Goethe. Esses dois livros foram uns dos primeiros que li, por isto, esta identificação


Fonte: 2º FLAL